A cidade de Nova Iorque é uma das mais cosmopolitas do mundo. Ela é
dividida em cinco distritos, dos quais o mais populoso, rico e visitado pelos
turistas é o de Manhattan, localizado em uma ilha tomada por prédios e
arranha-céus, com exceção do Central Park. De acordo com um estudo do Serviço
Geológico dos Estados Unidos, a ilha de Manhattan vem afundando um a dois
milímetros por ano devido ao próprio peso das suas construções. Aparentemente,
é uma medida muito pequena para provocar preocupação, mas, com os anos, a
região fica, cada vez mais, ameaçada por uma inundação diante do crescente
aumento do nível do mar e de possíveis alterações climáticas. Isto porque o
nível do mar também está subindo à mesma proporção de um a dois milímetros anualmente,
o que significa que, ano a ano, Manhattan afunda quatro milímetros. No centro
da ilha, o solo é de rochas firmes, mas, no litoral o solo é mais macio, de
argila ou aterros, por exemplo, e o afundamento pode chegar a 4,5 milímetros por
ano. Outras cidades no mundo passam por situação semelhante, algumas até pior.
Jacarta, na Indonésia, passa pela pior situação, perdendo 20 centímetros a cada
ano em algumas regiões e prevê-se que 95% da cidade estará coberta por água até
o ano de 2050. Especialistas estão procurando soluções para o problema, tais
como desestimular novas construções nessas cidades, principalmente no litoral,
e reabastecer a água que é drenada de aquíferos naturais para utilização dos
moradores. Os aquíferos são formações geológicas com água e que possibilitam
grandes quantidades de água movimentarem-se em seu interior. Combater a
eliminação de emissões de gases de efeito estufa diminuiria sensivelmente o
derretimento das calotas polares, e, consequentemente, retardaria o aumento do
nível do mar. Que coisa! fr
